Empresas Brasileiras

Um panorama dos últimos cinco anos, das MEIs, Micros e Pequenas Empresas.

Empresas são abertas para gerar lucro, ou seja, quando uma pessoa abre um negocio ela estar buscando uma forma de obter retorno sobre o seu investimento inicial, no entanto durante o percurso grande parte destas empresas acabem fechando, os motivos são os mais variados possíveis e nos deparamos de tempos em tempos com manchetes:

Maioria das empresas no país não dura 10 anos, e 1 de 5 fecha após 1 ano. Segundo IBGE, das nascidas em 2008, apenas 25,3% continuavam de pé em 2018, estes dados são de órgãos de pesquisa como o IBGE e também do SEBRAE, entidade que apoia os micros e pequenas empresas, e são levadas em conta somente empresas que iniciaram suas atividades de maneira legal, ou seja, constituíram a empresa, com CNPJ, Alvara, etc. Talvez se fosse possível levar em conta, negócios da informalidade este numero seria muito maior, outro fato que os números não levam em conta é que alguma destas 25% por cento vem da informalidade e somente foram legalizadas quando já estavam em funcionamento e possivelmente gerando lucro.

Ainda de acordo com o IBGE, “A taxa de entrada foi superior à de saída no período de 2008 a 2013; a partir de 2014, porém, houve uma inversão, com a taxa de saída superando a de entrada”, afirma o IBGE, que vê uma “mudança na dinâmica empresarial brasileira” nos 10 anos finalizados em 2018. Com isso houve um aumento no numero de pessoas empregadas, no período de 2014 a 2018.

Segundo dados do Cadastro Central de Empresas CEMPRE do IBGE. No ano de 2018, ainda de acordo com dados do levantamento, o país possuía 4,4 milhões de empresas ativas, que davam ocupação a cerca de 38,7 milhões de pessoas.

Com a criação do MEI, a parte inicial da legalização ficou mais fácil e mais barato, porem mesmo assim as empresas deste porte são as que mais sofrem com a mortandade. De acordo com a Agencia Brasil em 2020, “O setor de microempreendedores individuais (MEI) é o que apresenta a maior taxa de mortalidade de negócios em até cinco anos, segundo pesquisa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).” Isso ocorre também porque as pessoas que as pessoas que encontravam desempregadas abriram MEIs, para tentarem seu próprio negócio, e também pela facilidade de abri e fechar as empresas deste porte, se comparada com Micro Empresas e Empresas de pequeno porte, etc.

O estudo ainda apontou que, “Entre os pequenos negócios, os microempreendedores individuais foram os que mais amargaram prejuízos no faturamento. Não temos dúvida de que a pandemia de covid-19 intensificou as dificuldades e impôs outros desafios. Quando observamos o aspecto da gestão financeira, por exemplo, a situação ficou ainda mais complexa. As finanças são um desafio para a maioria dos MEI e no cenário de incertezas da pandemia, isso se tornou um grande problema”. O MEI, talvez seja no momento o que mais sofra com a gestão financeira, porem este problema ocorre em micro empresas e empresas de pequeno porte, e até mesmo em medias empresas.

Um detalhe importante é que na maioria das empresas, ao iniciar, existe apenas uma grande vontade, uma ideia empírica, e um pouco de capital, nesta fase inicial na sua maioria, não há um planejamento, um plano de negócio, e ou mesmo os processos definidos, as documentações legais necessárias a grande parte dos novos empresários acreditam que contratando um contador, tendo um local e os produtos vai dar certo, mas se você já iniciou sua empresa e não deu estes passos, calma! É possível seguir adiante com crescimento real, basta para isso a contratação de bons profissionais, sejam CLT, consultoria ou empresas autônomas que desenvolvem sistemas para ajudar o empresário, de posse de dados confiáveis, analisar seu negócio, e buscar sempre as melhores soluções. 

As consultorias podem atuar em varias áreas, podendo ser contratada apenas para as áreas que apresentem maior dificuldade, ou que demande maior interesse, como processos, vendas, estratégico, finanças etc.

Já as empresas de tecnologias, podem ajudar com programas que quando bem utilizados, podem gerar relatórios e trazer a luz os dados do negócio, que fomentará as análises dos consultores.

Referencias:

Agencia Brasil:

https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2021-06/sebrae-pequenos-negocios-tem-maior-taxa-de-mortalidade

Correio do Povo:

https://www.correiodopovo.com.br/not%C3%ADcias/economia/s%C3%B3-25-das-empresas-sobrevivem-por-mais-de-10-anos-no-brasil-mostra-ibge-1.503848

SEBRAE:

https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/estudos_pesquisas/taxa-de-sobrevivencia-das-empresas-no-brasildestaque15,01e9f925817b3410VgnVCM2000003c74010aRCRD

Valor Economico – Brasil:

https://valor.globo.com/brasil/noticia/2020/10/22/maioria-das-empresas-no-pais-nao-dura-10-anos-e-1-de-5-fecha-apos-1-ano.ghtml

Autor:

Elaido Alves de Andrade

Graduado em Administração, FSM

Pós graduado em Gestão de Negócios, UCAM

MBA em Gestão Financeira Auditoria e Controladoria, FGV